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ACERCA DO EMAÚS

A Associação de Apoio ao Deficiente Mental – Emaús foi fundada pelo Padre António Baptista dos Santos, que, desde cedo, procurou dar resposta a esta parte da população, por vezes, esquecida por alguns…

Esta preocupação incitou-o a realizar um inquérito sobre a população escolar existente na altura, com a colaboração dos professores do Concelho de Paredes. De onze mil alunos em idade escolar, setecentos revelaram dificuldades de aprendizagem. O estudo foi repetido posteriormente pelos Párocos das freguesias do Concelho, onde foram confirmados os resultados obtidos.


Foram feitas várias acções de sensibilização para esta problemática, onde o público-alvo foi sobretudo Pais e Professores.
 

A cedência das instalações, por parte das Irmãs Beniditinas, do que era o antigo Colégio Antero de Quental, levou a que o projecto já há tanto tempo idealizado, começasse a ganhar raiz.
Com o apoio da Câmara, o destacamento de Professores por parte do Ministério de Educação, a colaboração da APPACDM do Porto na estruturação da escola para um ensino adaptado e todo o esforço na adaptação das instalações existentes às necessidades dos novos alunos, o Emaús iniciou a sua actividade em Outubro de 1976, contando com cerca de dezasseis professores.

 

Para dar a conhecer a instituição, fez-se uma exposição de fotografias no Palácio de Cristal, no Porto, e procurou-se sensibilizar as famílias do Concelho de Paredes que tinham crianças com deficiência, para que encaminhassem os seus filhos para o Emaús.
 

Ao longo do tempo, a população, que até então não se mostrava muito receptiva a uma iniciativa com este carácter, acabou por reconhecer o seu valor.
 

A Segurança Social e o grupo de sócios que mais tarde se formou foram sustentando as despesas da instituição.
 

À medida que os alunos terminavam a escolaridade obrigatória surgia a necessidade de ocupar os que não ingressavam no mercado do trabalho. Desta forma, com a colaboração do Instituto de Emprego e Formação Profissional no destacamento de monitores, criou-se o Centro de Formação Pré-profissional em Paredes, num edifício pertencente à Câmara Municipal.

A partir deste momento, o Emaús passou a ter personalidade jurídica, com os seus próprios estatutos, elaborados em 1982.
Com a efectivação dos estatutos, foi criada uma Direcção, uma Assembleia Geral e um Conselho Fiscal, com pessoas empenhadas na problemática da deficiência mental.

 

A NOSSA HISTÓRIA 

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O NOSSO NOME ...

O nome Emaús, escolhido pelo Presidente (Padre António Baptista), surgiu por referência bíblica, uma vez que a passagem dos discípulos de Emaús é o único momento no Evangelho em que aparece a designação de “lentos de compreensão”.
 

02

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O NOSSO SÍMBOLO ...

O símbolo da escola, é um botão de rosa a abrir, que representa os alunos em desenvolvimento. Foi desenhado pelo Padre Baptista, com o intuito de comparar cada aluno a um botão de rosa. Assim como a rosa precisa de ser tratada para desabrochar, também os alunos necessitam de cuidados para crescerem.

03

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A NOSSA EVOLUÇÃO ...

Em 2008 o acordo com o IEFP para funcionamento do Centro de Formação Pré-profissional cessa, com o fundamento de que esta modalidade de intervenção teria sido extinta pelo governo e o pólo de Paredes entra num processo de “declínio” que só o apoio da Câmara Municipal de Paredes consegue restabelecer e com grandes dificuldades manter os serviços básicos.


Em finais de 2010 (Dezembro) e após um trabalho de alguma complexidade e muitos requisitos o corpo gerente do EMAUS consegue junto do CRSS – Porto a celebração de um Acordo de Cooperação para funcionamento de um segundo CAO – Centro de Actividades ocupacionais para 23 utentes.

 

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